Análise: empate contra o Grêmio faz São Paulo voltar à realidade de 2016
Livre da ameaça de rebaixamento, o São Paulo entrou em campo nesta quinta-feira para enfrentar o Grêmio e manter vivo o sonho de disputar a ...
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Livre da ameaça de rebaixamento, o São Paulo entrou em campo nesta quinta-feira para enfrentar o Grêmio e manter vivo o sonho de disputar a Taça Libertadores da América de 2017. Mas, após 90 minutos, a frustração causada pelo empate por 1 a 1 traz uma sensação de justiça. Afinal, após todos os erros cometidos na temporada, principalmente no segundo semestre, conseguir uma vaga no principal torneio sul-americano no ano que vem seria pura sorte. O certo é começar do zero e mudar o planejamento para tentar retomar o caminho dos títulos.

Na partida disputada no Morumbi, a equipe de Ricardo Gomes teve comportamentos distintos nos dois tempos. No primeiro, foi soberano em campo. Sem Kelvin, machucado, Ricardo Gomes apostou em Luiz Araújo aberto pela esquerda, David Neres pela direita e Chavez centralizado. Cueva, mesmo desgastado por ter disputado duas partidas pela seleção peruana, também começou jogando. Nas demais posições, a base que havia goleado o Corinthians por 4 a 0.
Defesa do Grêmio marcou muito forte no começo da partida contra o São Paulo, no Morumbi (Foto: GloboEsporte.com)
É bem verdade que nos primeiros minutos, o Tricolor sofreu com a forte marcação do Grêmio, que se defendia com até nove jogadores de linha, como mostra a figura. Com isso, a equipe da casa tinha que rodar a bola de um lado para outro, como se buscasse uma brecha para atacar. Mas o ferrolho foi vencido aos 11 minutos, quando João Schmidt fez um lançamento brilhante para Chavez marcar um golaço por cobertura. Foi o oitavo tento do argentino, que é o artilheiro da equipe no Campeonato Brasileiro (veja abaixo).
Com a vantagem no marcador, o São Paulo passou a fazer o que quis em campo. Com a marcação alta, dificultava a saída de bola do Grêmio. Douglas, a principal alternativa de criatividade, era bem marcado. O time do Morumbi poderia ter feito o segundo aos 17, quando Luiz Araújo exigiu boa defesa de Marcelo Grohe. Depois, aos 42, o goleiro gaúcho trabalhou novamente, desta vez em lance de Cueva, após falha de Maicon na saída de bola. (o vídeo abaixo mostra como o São Paulo marcava a saída de bola do Grêmio)
Na etapa final, o São Paulo voltou a desperdiçar mais uma chance aos 13, em lance de Chavez em que Marcelo Grohe fez outra grande defesa. Oito minutos depois, no único lance em que Douglas teve liberdade para criar, o Grêmio encontrou o gol de empate. O camisa 10 acionou Ramiro na direita do ataque. Nas costas de Mena e dentro da área, o meio-campista acertou belo chute cruzado, no canto direito de Denis e deixou tudo igual no marcador.
Como um passe de mágica, o São Paulo parou em campo. Cueva, desgastado pela maratona de jogos, não conseguia mais levar perigo. Os garotos David Neres e Luiz Araújo, sem inspiração, não levavam perigo. O único que seguia lutando era Chavez, disparado o melhor da equipe. Para piorar, Ricardo Gomes perdeu Thiago Mendes, machucado. Hudson, recuperado de lesão muscular na coxa esquerda, entrou no seu lugar.
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=26337134

Na partida disputada no Morumbi, a equipe de Ricardo Gomes teve comportamentos distintos nos dois tempos. No primeiro, foi soberano em campo. Sem Kelvin, machucado, Ricardo Gomes apostou em Luiz Araújo aberto pela esquerda, David Neres pela direita e Chavez centralizado. Cueva, mesmo desgastado por ter disputado duas partidas pela seleção peruana, também começou jogando. Nas demais posições, a base que havia goleado o Corinthians por 4 a 0.
Defesa do Grêmio marcou muito forte no começo da partida contra o São Paulo, no Morumbi (Foto: GloboEsporte.com)
É bem verdade que nos primeiros minutos, o Tricolor sofreu com a forte marcação do Grêmio, que se defendia com até nove jogadores de linha, como mostra a figura. Com isso, a equipe da casa tinha que rodar a bola de um lado para outro, como se buscasse uma brecha para atacar. Mas o ferrolho foi vencido aos 11 minutos, quando João Schmidt fez um lançamento brilhante para Chavez marcar um golaço por cobertura. Foi o oitavo tento do argentino, que é o artilheiro da equipe no Campeonato Brasileiro (veja abaixo).
Com a vantagem no marcador, o São Paulo passou a fazer o que quis em campo. Com a marcação alta, dificultava a saída de bola do Grêmio. Douglas, a principal alternativa de criatividade, era bem marcado. O time do Morumbi poderia ter feito o segundo aos 17, quando Luiz Araújo exigiu boa defesa de Marcelo Grohe. Depois, aos 42, o goleiro gaúcho trabalhou novamente, desta vez em lance de Cueva, após falha de Maicon na saída de bola. (o vídeo abaixo mostra como o São Paulo marcava a saída de bola do Grêmio)
Na etapa final, o São Paulo voltou a desperdiçar mais uma chance aos 13, em lance de Chavez em que Marcelo Grohe fez outra grande defesa. Oito minutos depois, no único lance em que Douglas teve liberdade para criar, o Grêmio encontrou o gol de empate. O camisa 10 acionou Ramiro na direita do ataque. Nas costas de Mena e dentro da área, o meio-campista acertou belo chute cruzado, no canto direito de Denis e deixou tudo igual no marcador.
Como um passe de mágica, o São Paulo parou em campo. Cueva, desgastado pela maratona de jogos, não conseguia mais levar perigo. Os garotos David Neres e Luiz Araújo, sem inspiração, não levavam perigo. O único que seguia lutando era Chavez, disparado o melhor da equipe. Para piorar, Ricardo Gomes perdeu Thiago Mendes, machucado. Hudson, recuperado de lesão muscular na coxa esquerda, entrou no seu lugar.
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=26337134