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O bom filho à casa torna: Inter apela a velhos conhecidos para treinar equipe

No intuito de evitar o maior fracasso de sua história, a direção demitiu Celso Roth e contratou Luiz Carlos de Lorenzi, o Lisca, para comand...

No intuito de evitar o maior fracasso de sua história, a direção demitiu Celso Roth e contratou Luiz Carlos de Lorenzi, o Lisca, para comandar as últimas três partidas do Inter pelo Brasileirão. Em comum, ambos são lembrados por passagens anteriores pelo Beira-Rio. Algo, aliás, que virou marca da gestão Vitorio Piffero.

Próximo de encerrar seu mandato, o presidente contratou o quinto treinador em dois anos. Antes de Roth e Lisca, Diego Aguirre, Argel e Paulo Roberto Falcão estiveram no banco de reservas. Todos apresentam ligação com o clube, como jogadores ou técnicos.

Com passagens por equipes do interior do Rio Grande do Sul, Luverdense, Sampaio Corrêa, Náutico, Ceará e Joinville, Lisca iniciou nas categorias de base do Inter. O profissional de 44 anos tem ampla rodagem entre os jovens, da escolinha ao time B. Chegou a treinar Martin Carvalho, filho do vice de futebol Fernando Carvalho, em 2007.

Roth é outro que não atuou dentro das quatro linhas. Entretanto, esteve à frente do time em quatro oportunidades: 1997-1998, 2002, 2010 e este ano, quando permaneceu exatos 100 dias. Na penúltima ocasião, conquistou o maior título de sua carreira, a Libertadores, mas ficou marcado pela queda na semifinal do Mundial de Clubes, ao perder por 2 a 0 para o Mazembe.

Paulo Roberto Falcão é considerado o maior jogador da história do clube. O ex-volante foi o protagonista do tricampeonato do Brasileirão - 1975, 76 e 79. Como treinador, ainda trabalhou em 1993 e 2011 no time pelo qual ganhou notoriedade. Neste ano, durou apenas cinco jogos, sem conseguir uma vitória sequer (dois empates e três derrotas).

Assim como o Rei de Roma, Argel é fruto das categorias de base do Inter. O ex-zagueiro, que assumiu no ano passado, levou o Colorado ao título do Gauchão de 2016, mas não resistiu a seis derrotas consecutivas.

O primeiro treinador da "Era Piffero" foi Diego Aguirre. O uruguaio, que conquistou o estadual e levou o time ao terceiro lugar da Libertadores em 2015, atuou entre 1988 e 89 no Beira-Rio, com destaque no Gre-Nal do século – vitória de virada por 2 a 1 com um homem a menos.

Piffero, no entanto, seguiu uma linha que já tinha sequência com o antecessor. Giovanni Luigi acabou a gestão com Abel Braga – técnico da Libertadores e Mundial em 2006 – no banco de reservas. Antes dele, estiveram Clemer, Dunga e Fernandão, todos jogadores e ídolos colorados. Clemer foi o goleiro dos títulos comandados por Abelão, enquanto Fernandão, o capitão. Já o ex-volante, revelado na base colorada, foi o herói que evitou o rebaixamento em 1999, ao marcar o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras.

A última vez que o Inter apostou em alguém sem identificação com o clube foi Dorival Júnior. Após ganhar status com o Santos de Neymar, Robinho e Paulo Henrique Ganso – que levou a Copa do Brasil em 2010 –, o treinador permaneceu no Beira-Rio entre 2011 e 2012, sendo campeão da Recopa Sul-Americana (2011) e do Gauchão (2012).

Sob o comando de Lisca, o Inter tenta evitar o primeiro rebaixamento de sua história. Atualmente, o Colorado ocupa a 17ª posição, com 39 pontos, os mesmos do Vitória, que fica à frente pelo número de gols marcados (45 a 33).

São apenas mais três jogos para evitar o descenso, contra o Corinthians (fora), Cruzeiro (casa) e Fluminense (fora). O duelo com o Timão está marcado para a segunda-feira, às 20h, na Arena Corinthians, pela 36ª rodada. Na tarde deste domingo, o time faz o último treino antes da partida.

Fonte: http://www.expressomt.com.br/esportes/o-bom-filho-a-casa-torna-inter-apela-a-velhos-conhecidos-para-treinar-equipe-169215.html
Esporte 5969349069458708238

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