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Após adiamento, vento muda, e WSL dá folga aos tops da elite no Havaí

Com o tempo de espera limitado e uma janela que se encerra na próxima terça-feira, a Liga Mundial de Surfe (WSL) aguardou o quanto pôde pa...

Com o tempo de espera limitado e uma janela que se encerra na próxima terça-feira, a Liga Mundial de Surfe (WSL) aguardou o quanto pôde para dar o veredicto final, mas o mar não reagiu neste sábado em Pipeline, no North Shore da ilha havaiana de Oahu. A organização da última de 11 etapas do Circuito Mundial realizou duas chamadas para avaliar as condições para uma possível retomada da disputa na repescagem (segunda fase), porém, optou por manter o adiamento. O vento mudou de direção, deixando uma formação irregular no lugar dos tubos perfeitos que são a marca do pico. As previsões indicam uma melhora no domingo, quando um novo swell (ondulação) de noroeste deverá atingir a costa, com ventos de intensidade moderada. A WSL também monitora outro swell, mediano, com vento favorável, que deverá chegar ao litoral no último dia da janela.


Pipe Master e campeão mundial no ano passado, Adriano de Souza defende o título da etapa havaiana. O paulista do Guarujá tropeçou na estreia diante de Alex Ribeiro, em um duelo que contou ainda com a presença do americano Conner Coffin. Apesar do revés, Mineirinho tenta uma nova chance na segunda bateria da repescagem contra o local Bruce Irons, vencedor do evento em 2001. A próxima chamada será feita neste domingo, às 15h30, pelo horário de Brasília.

- Estava realmente promissor. Nós optamos pelo adiamento e o vento parecia que melhoraria, ficou terral por um momento (vento favorável para o surfe, que sopra da terra para o mar). Mas, na última meia hora, o vento mudou de direção e está vindo do oeste, criando uma formação irregular, (o mar) não está bom. Não teremos nenhuma bateria hoje e voltaremos amanhã. Estamos aguardando um surfe muito bom nos próximos dois ou três dias. Estamos animados - disse o ex-surfista e comissário da WSL, Kieren Perrow.


Além de Mineirinho, outros três dos nove brasileiros lutam pela sobrevivência na segunda fase em Pipeline: Wiggolly Dantas, Jadson André e Caio Ibelli, que busca o prêmio de melhor estreante da temporada. O Brazilian Storm já garantiu cinco representantes na terceira fase. Os classificados até agora são Gabriel Medina, duas vezes seguidas vice-campeão do Pipe Masters e defensor do título da Tríplice Coroa Havaiana, além de Alex Ribeiro, Filipe Toledo, Italo Ferreira e Miguel Pupo.

Apesar de John John Florence ter sido campeão mundial com uma etapa de antecedência, em Peniche, Portugal, ainda há muito em jogo no Havaí. A derradeira etapa decide o futuro de diversos surfistas e quatro brasileiros no "Circuito dos Sonhos": Wiggolly Dantas (20º), Miguel Pupo (21º), Alejo Muniz (30º) e Alex Ribeiro (34º). Na elite, apenas os top 22 se mantêm. O Pipe Masters é a terceira parada da Tríplice Coroa Havaiana, depois de Haleiwa e Sunset Beach. Kelly Slater é o recordista de vitórias, com sete conquistas em Pipeline, seguido por Andy Irons, com quatro.


O atual líder da Tríplice Coroa é o português Frederico Morais, seguido por Florence e Jordy Smith. Jadson André, que lutava para permanecer no seleto grupo dos 34 melhores do mundo, foi semifinalista nas primeiras paradas da disputa e é o quarto na corrida que termina em Banzai Pipeline. O potiguar garantiu a permanência na elite ao ficar em oitavo lugar no G-10 da Divisão de Acesso (QS). Ian Gouveia terminou como top 9 e também carimbou o passaporte para o CT.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/12/apos-adiamento-vento-muda-e-wsl-decreta-folga-aos-surfistas-em-pipeline.html
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