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Segunda instância da Lava Jato mais que dobra pena de ex-tesoureiro do PT

A Oitava Turma do TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, que julga processos da Operação Lava Jato em segunda instância, elevou de dez anos de prisão para 24 anos a pena por corrupção passiva do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto nesta terça-feira (7). 


Os desembargadores mudaram o cálculo da pena e passaram a considerar que os crimes de mesma natureza não são um só. Sendo somados, a pena é aumentada. Essa é a primeira vez que a Oitava Turma decide de maneira contrária a Vaccari. Em outras duas oportunidades, ela decidiu por absolvê-lo. A defesa do extesoureiro declarou que vai recorrer da decisão. Também réus no processo, João Santana e Mônica Moura, casal que atuou em campanhas presidenciais do PT, e o engenheiro Zwi Skornicki, tido como operador de propinas, tiveram suas condenações mantidas. 

Eles foram sentenciados à prisão pelo juiz federal Sergio Moro, que julga ações da Lava Jato na primeira instância, em fevereiro deste ano. Santana e Mônica foram condenados por lavagem de dinheiro e têm pena de oito anos e quatro meses de reclusão. 

Os dois assinaram acordo de delação premiada. Skornicki, condenado por corrupção ativa, teve a pena mantida em 15 anos, seis meses e vinte dias. Essa é a mesma turma que irá julgar o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a condenação no caso do tríplex a nove anos e seis meses de prisão. Caso ela confirme a sentença de Moro, Lula poderá, em tese, ser impedido de disputar a eleição presidencial de 2018. Esse julgamento ainda não tem data marcada, mas irá ocorrer apenas no ano que vem. 
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