Justiça mantém afastada do trabalho técnica em enfermagem acusada de cobrar por cirurgias em hospital do AP
Defesa alegou que mulher exercia função no Hospital de Emergências há 9 anos e não poderia ficar desempregada. Juiz entendeu que retorno po...
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Defesa alegou que mulher exercia função no Hospital de Emergências há 9 anos e não poderia ficar desempregada. Juiz entendeu que retorno pode interferir nas investigações. Defesa pediu à Justiça que técnica em enfermagem retornasse a trabalhar no Hospital de Emergência (HE) de Macapá John Pacheco/G1 O juiz Ailton Marcelo Mota Vidal, da 2ª Vara Criminal de Macapá, manteve afastada do trabalho a técnica em enfermagem acusada de cobrar dinheiro de pacientes para adiantar o nome deles na fila de cirurgia do Hospital de Emergência (HE). De acordo com as investigações da Polícia Civil, a mulher, de 45 anos, junto com um colega de 41 anos, que também é auxiliar de enfermagem, cobravam, em média, R$ 1, 2 mil reais de pacientes para encurtar o tempo de espera na fila de marcação, principalmente no caso das cirurgias ortopédicas, onde a espera é maior. Os dois foram presos no dia 22 de fevereiro pela Polícia Civil, depois de uma denúncia anônima, e afastados da função por decisão da Justiça, logo após o caso ter sido descoberto. A defesa da auxiliar alegou que ela presta serviço no Hospital de Emergência em uma empresa terceirizada há nove anos, e que se não voltar ao trabalho ficará desempregada. O magistrado declarou que o retorno dela ao trabalho no HE poderia interferir na produção de provas a serem colhidas no decorrer do processo. A técnica responde processo pelo crime de corrupção passiva, com previsão de reclusão de dois a oito anos e multa. O colega de trabalho dela responde por corrupção passiva; assédio moral, que prevê pena de um a dois anos de prisão; e crime de concussão, que é receber vantagem indevida, em razão de função pública, podendo chegar a 8 anos de prisão. Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o Tô Na Rede!
Fonte G1 > Brasil
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