Delegada do AP é condenada pela Justiça por embriaguez ao conduzir viatura

Ela também foi condenada por desobediência. Crimes aconteceram em 2017, quando Carmem Cristina Amorim foi vista dirigindo em ‘zigue-zague’, denunciou o MP. Decisão cabe recurso. Tribunal de Justiça do Amapá condenou delegada de polícia civil Gabriel Dias/Arquivo G1 Desembargadores do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) condenaram a delegada de Polícia Civil Carmem Cristina Amorim por embriaguez alcoólica ao conduzir uma viatura policial e desobediência a ordens de parada. A decisão foi tomada na terça-feira (26) e cabe recurso. O G1 falou com a delegada por telefone, que informou que o advogado de defesa se pronunciaria sobre o assunto ainda nesta sexta-feira (29), mas até a última atualização desta matéria, ele não atendeu às ligações feitas. A condenação ocorreu após recurso enviado pelo Ministério Público (MP) do Amapá que recorreu da absolvição proferida em fevereiro pelo juiz da 2ª Vara, Ailton Marcelo Mota Vidal, por falta de provas. Nos autos do processo, a defesa alegou que a delegada estava sob efeito de remédios e não de álcool. De acordo com a denúncia do MP, os crimes aconteceram em 28 de agosto de 2017, em Laranjal do Jari, a 265 quilômetros de Macapá, e foram vistos por muitos populares. Segundo o MP, a delegada consumiu bebida alcoólica em um bar do município e dirigiu embriagada. Ela teria sido, então, flagrada próximo ao terminal rodoviário da cidade conduzindo a viatura da Polícia Civil de modo perigoso, em “zigue-zague”. Uma equipe da Guarda Municipal teria tentado parar o veículo, mas Carmem teria fugido do local. A decisão foi tomada em sessão da Câmara Única do Tjap. A desembargadora Sueli Pini, acompanhada dos demais desembargadores, entendeu que a autoria e materialidade dos crimes foram comprovadas, com testemunhas e áudios onde a própria delegada teria admitido ter consumido bebida alcoólica e dirigido em seguida. Durante a avaliação, Sueli Pini reforçou que a delegada “tem o dever funcional de zelar pela lei”. Carmem Cristina Amorim atua na Delegacia da Mulher, Infância e Juventude de Laranjal do Jari. Ela também foi condenada em fevereiro, pelo crime de abuso de autoridade, quando deixou cinco pessoas presas por mais de 24 horas, sem lavrar auto de prisão em flagrante ou comunicar a Justiça. Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o Tô Na Rede!

Fonte G1 > Brasil
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