O Flamengo ganha e lidera, e o "Timão" vence e sobe a terceiro
Diego e Lucas Paquetá, os construtores dos 2 X 0 sobre o Bahia colunadoflamengo.com Durou menos de 24 horas a alegria do ainda invict...
Durou menos de 24 horas a alegria do ainda invicto São Paulo. Na noite de quarta-feira, graças a um pênalti bem controvertido, o Tricolor havia superado o Botafogo, 3 X 2, e assumido o topo da tabela de classificação, 16 pontos em 24 disponíveis. Mas, logo na tarde desta quinta-feira, 31 de Maio, o Flamengo bateu o Bahia, tranquilamente, 2 X 0, tentos de Diego e de Lucas Paquetá, subiu ao degrau dos 17 e recuperou a sua liderança na competição.
Restava, para a consolidação das melhores colocações no Campeonato Brasileiro de 2018, ao menos um cotejo no último feriado nacional antes da Copa da Rússia. Na sua Arena Ainda-Sem-Nome de Itaquera, o Corinthians, que ostentava 11 pontos, receberia o América/MG, que tinha 10. Uma vitória conduziria o “Mosqueteiro” bandeirante aos 14 e ao terceiro lugar. Sim, num mesmo patamar de Fluminense, Internacional e Sport Recife. Todavia, com a vantagem de um saldo mais folgado. Detalhe: apesar dos preços salgados, convenhamos, o “Timão” conseguiu vender 31.000 ingressos antecipados.
Nada mal para o clube detentor do troféu da temporada de 2017, bicampeão no seu Estado, e no entanto acuado por uma súbita crise, titulares lesionados, o seu treinador Fábio Carille transferido à Arábia Saudita, o seu herdeiro Osmar Loss a amargar duas derrotas consecutivas, o seu presidente Andrés Sanchez a distribuir declarações pouco gentis e destemperadas num momento delicado. Apenas o passado e as estatísticas favoreciam o Corinthians: em 12 combates anteriores pelo Brasileiro, a boa marca de 6 triunfos, 3 empates e 3 derrotas, 22 tentos a só 4.
Parece incrível. Todavia, fizeram muita falta, a Loss, as infiltrações de Maycon, suspenso, e a movimentação de Romero, lesionado. Com quase 75% de posse de bola, o “Mosqueteiro” dominou integralmente a etapa inicial e, no entanto, quase nada empenhou o arqueiro Jori, que se limitou a encaixar tiros de longe. Restava ao treinador, no intervalo, tentar a rearmação da sua tática com Roger no ataque, ele que ainda não havia convencido a Fiel de que se tornaria um substituto eficiente para o ídolo-artilheiro Jô, que se escondeu no Japão. Supercauteloso, ou muito confiante, Loss não mexeu nos onze. De todo modo, num rebote, aos 49’ Jádson produziria o alívio, 1 X 0.
O gol despertou os brios do “Coelho” de Belo Horizonte, que passou a fustigar o “Timão” através de contrataques perigosos. Loss apenas realizou uma substituição aos 74’, quando trocou o exausto Mateus Vital por outro avante, Júnior Dutra, e não Roger. Na verdade, àquela altura do prélio, tanto fazia. Mais importava impedir que os beques do América auxiliassem o seu meio campo nas descidas aos espaços do Corinthians. Roger apenas apareceria aos 85’, quando os visitantes mais se assanhavam. Coube ao arqueiro Walter, discretíssimo, e firmíssimo, assegurar o resultado.
Enfim, três pontos na conta corrente de Loss. Que, já no próximo domingo, 3 de Junho, fará uma viagem curta e no entanto crucial, ao Rio, para desafiar precisamente o Flamengo. Antes, no sábado, o São Paulo, que se afasta, paulatinamente, dos dramas, defenderá a sua coleção de oito pugnas sem derrota diante do Palmeiras, o dono do plantel mais rico e, ironicamente, também o menos afortunado do cxertame e do País.
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Fonte R7 - Esportes
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