Enviado da ONU para a Síria se propõe a viajar a Idlib para assegurar corredor humanitário
ONU afirma que há riscos crescentes de uma catástrofe humanitária na província, que está na fronteira com a Turquia. Capacetes brancos corr...
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ONU afirma que há riscos crescentes de uma catástrofe humanitária na província, que está na fronteira com a Turquia. Capacetes brancos correm para pegar ambulância após ouvirem alerta de ataque em Idlib, na Síria, no domingo (26) Omar Haj Kadour / AFP O enviado especial da ONU para a Síria propôs nesta quinta-feira (30) uma viagem a Idlib para garantir o estabelecimento de um "corredor humanitário" para a saída da população civil, diante do temor de uma iminente ofensiva do exército sírio. Cerca de três milhões de pessoas estão em perigo em Idlib, província fronteiriça com a Turquia e último reduto dos insurgentes do país. Na quarta-feira (29), o secretário-geral da ONU, António Guterres, advertiu para os "riscos crescentes de uma catástrofe humanitária” no caso de uma operação militar em grande escala na região. "Estou disposto a envolver-me, pessoal e fisicamente, a garantir um corredor humanitário [...] para permitir que a população civil seja transportada para uma área mais segura", afirmou Staffan de Mistura em uma entrevista coletiva. Uma ofensiva de Damasco, que busca recuperar o controle da província com o apoio da Rússia, apresenta a questão da mistura explosiva na província entre as populações deslocadas, os rebeldes moderados e os radicais islâmicos. ONU pede moderação O secretário-geral da ONU fez um apelo, em comunicado divulgado na quarta, para que o governo sírio e a todas as partes envolvidas no conflito “ajam com moderação e priorizem a proteção dos civis". Crianças são fotografadas no domingo (26) em acampamento para desalojados que fica entre o sul de Idlib e o norte de Hama, perto da fronteira com a Turquia Omar Haj Kadour / AFP Guterres também pediu para a Rússia, a Turquia e o Irã, que são signatários dos acordos de Astana, para "a multiplicar seus esforços para encontrar uma solução pacífica para a situação de Idlib". Em uma reunião a portas fechadas convocada pela Rússia sobre Idlib, Moscou, sem fornecer provas, voltou a dizer que os socorristas dos Capacetes Brancos planejam um ataque químico contra Idlib, de acordo com diplomatas que qualificaram essas declarações como "muito estranhas". Os países ocidentais consideram que essas alegações buscam desviar a atenção da ofensiva militar síria que está em preparação. Segundo essas mesmas fontes, os ocidentais transmitiram ao Conselho de Segurança os nomes dos comandantes sírios e de seus regimentos envolvidos nos preparativos para a ofensiva a Idlib. Em uma reunião pública ocorrida na terça-feira sobre a Síria, a Rússia negou qualquer intenção de realizar um ataque químico pelo governo sírio na província. "As Forças Armadas sírias não têm armas químicas nem pretendem usá-las", afirmou o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia.
Fonte G1 > Mundo
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