Sem fornecer evidências, Trump acusa China de hackear emails de Hillary Clinton

Em julho, Justiça dos EUA indiciou russos por invadiram computadores do Partido Democrata e do comitê de campanha de Hillary em 2016. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em publicação no Twitter nesta quarta-feira (29) que a China hackeou emails da candidata à presidência pelo Partido Democrata em 2016, Hillary Clinton, mas não forneceu qualquer evidência ou informação adicional. "Emails de Hillary Clinton, muitos dos quais são informações confidenciais, foram hackeados pela China. O próximo passo precisa ser do FBI ou do Departamento de Justiça ou, depois de todos seus outros erros (Comey, McCabe, Strzok, Page, Ohr, Fisa, Dossiê Sujo), sua credibilidade desaparecerá para sempre", escreveu Trump no início da madrugada desta quarta-feira. Initial plugin text Na noite de terça-feira, Trump escreveu na rede social: "A China hackeou o servidor privado de email de Hillary Clinton. Tem certeza que não foi a Rússia (só brincando!)? Quais são as chances do FBI e do Departamento de Justiça estarem cientes disso? Na verdade, uma história muito grande. Muita informação confidencial". Initial plugin text Falando em Pequim, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China Hua Chunying disse que as acusações de Trump não representam nada de novo. "Essa não é a primeira vez que escutamos alegações desse tipo", disse Hua a repórteres. "A China é uma forte defensora da cibersegurança. Nós nos opomos firmemente e repreendemos qualquer forma de ataques pela internet e o roubo de segredos", acrescentou, sem mencionar diretamente Trump ou Hillary. Russos indiciados Em julho, o Departamento de Justiça dos EUA indiciou 12 russos por invadiram os computadores do Partido Democrata e do comitê de campanha de Hillary em 2016. Os militares russos roubaram documentos e divulgaram na internet. Além disso, eles são acusados de atacar os computadores de juntas eleitorais de vários estados e roubar informações de 500 mil eleitores. As acusações fazem parte de uma grande investigação para descobrir se colaboradores da campanha de Trump conspiraram com russos ligados ao governo de Vladimir Putin para interferir no resultado das eleições. A Inteligência americana concluiu que russos interferiram nas eleições americanas naquele ano. Trump reconhece interferência de russos, mas nega que tenham atuado em conluio com seus colaboradores e chama a investigação de ‘caça às bruxas’.

Fonte G1 > Mundo
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