Jovem é preso suspeito de agredir e estuprar companheira adolescente em Juiz de Fora

A vítima tinha um relacionamento de três meses com o rapaz que, segundo a garota, não o denunciou por medo porque ele integra uma organização criminosa no RJ. Um jovem de 21 anos foi preso nesta quinta-feira (28) suspeito de agredir e estuprar a companheira de 17 anos em uma casa no Bairro Santa Terezinha, em Juiz de Fora. A Polícia Militar (PM) foi acionada após uma denúncia de uma terceira pessoa e foi ao local para apurar a situação. Inicialmente, a adolescente negou que tivesse sido agredida e abusada, mas depois afirmou aos policiais que tinha sido obrigada a manter relações sexuais com ele durante a madrugada e que também foi agredida. O rapaz é do Rio de Janeiro (RJ) e eles mantêm um relacionamento há cerca de três meses. A garota também revelou aos policiais que o jovem também agredia a filha dela de um ano, porém não denunciou anteriormente por ter medo dele, tendo em vista que o suspeito dizia trabalhar com tráfico de drogas associado a uma organização criminosa. A motivação da mudança para Juiz de Fora seria dívida relativa ao comércio de entorpecentes na capital fluminense. A adolescente contou ainda aos policiais que durante a madrugada estava passando mal deitada na cama e o jovem ordenou que ela se levantasse. Diante da recusa, ele jogou água gelada nela e depois torceu um dos braços e apertou o pescoço dela. Em seguida, manteve relações sexuais à força com ela. Os policiais abordaram o rapaz, que negou todas as acusações e afirmou que a adolescente tem problemas mentais e estaria fantasiando a situação sob influência de outras pessoas. A PM conseguiu contato telefônico com a mãe da adolescente, que mora em São Pedro da Aldeia (RJ) e relatou que não sabia que a filha tinha ido para a cidade mineira. Ela negou que a adolescente tivesse qualquer problema psiquiátrico. Diante da situação, a garota foi encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde passou por atendimento de acordo com o Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos). O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde teve o flagrante ratificado, tendo sido levado em seguida para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), onde permanece à disposição da Justiça. O crime será investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

Fonte G1 > Brasil
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